quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Nos Bastidores


Povos Vazios
Gentes frias
Sem sentido de vida
A sonhar sonhos vagos
Rasos:
Casa grande
Sucesso sem fim
Fama
Carro importado
Ouro no corpo
Mordaça no pescoço
A prender
Fazendo doer
A alma gemer
Sangrar
A torturar
As mentes
A explorar
Corpos
Arrancando
A vida
O sentido
Esquadrinhando a alegria
Fria
Escura
Forjada pelo
Monstro sistema
Que engana
Ilude e fascina
Fere
Escraviza
Emudece
A voz forte de um povo
Sofrido
Vivido
Amargurado
Poderoso para mudar,
Sem saber,
O destino
A rota de quem domina
E deleita
E ajeita o jeito certo
De forma errada
Para anular
O verdadeiro
Sentindo de viver
Em sociedade


Juliana Duarte, 22/10/2008

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